
É tempo de Renascer!
O caos faz parte de qualquer processo criativo, de todos os recomeços, da mudança, da construção e de qualquer tipo de libertação. Só construímos algo de novo quando recomeçamos, e para recomeçarmos...
Diana .
A paciência é a capacidade de aceitar, tolerar e respeitar dificuldades, aborrecimentos, imprevistos, atrasos e expectativas não correspondidas, sem ficarmos chateados, impacientes ou zangados. Mais do que ser um comportamento passivo, a paciência é uma manifestação de aceitação pelo momento presente sem a necessidade de mudar aquilo que já não dá para ser alterado. Daí fazer parte de uma manifestação de poder, uma vez que todos nós, de alguma forma, queremos muitas vezes mudar o que não controlamos, o que não depende de nós e o que já aconteceu. Ter paciência é estar focado apenas naquilo que depende de nós, vivendo num registo de aceitação em relação a tudo aquilo que vive fora de nós. Nos tempos que vivemos, onde tudo é rápido e tudo é para ontem, parece ser quase impossível ser paciente e estimular a paciência. Na realidade, a paciência é uma forma de liberdade para assistir, observar e aceitar aquilo que se encontra a acontecer no momento presente. A paciência sabe quando agir e percebe que a precipitação e a impulsividade não trazem grandes frutos. Daí que paciência signifique poder e não passividade, inércia ou resignação. Na verdade, a paciência nada tem que ver com não fazer nada, mas antes com o saber quando fazer. A paciência é uma manifestação de compaixão na medida em que é uma forma de resiliência para lidar com as frustrações diárias. A paciência centra-nos e faz-nos pensar onde gastamos a energia e para quê, porque, quando estamos impacientes, irritados e zangados, estamos no fundo a gastar «rios de energia» que são precisos para outras tarefas, momentos e decisões. É por isso que a paciência chama a si o ato de contemplar, que é o antídoto da frustração em si que é um estado de agitação interior que desencadeia intolerância, algum tipo de agressividade, agitação e incompreensão pelo adiar de uma não gratificação imediata. No fundo, é uma manifestação ao «quero agora» e ao imediato não concretizado. No mundo tão acelerado em que vivemos, onde conseguimos tudo com muita facilidade, uma conversa está à distância de um telefone, um email demora um segundo, uma fotografia gera reconhecimento imediato e tudo funciona à velocidade da luz, torna-se muito mais difícil alimentar a paciência e aprender a viver com as frustrações. Apesar de a era digital ter os seus encantos e as suas mais-valias, que são imensas e na realidade incalculáveis, também é sinónimo de pouca tolerância à frustração e alimenta muito pouco a paciência de ser, estar e fazer. No mundo digital, onde todos vivemos grande parte do nosso dia e da nossa vida, tudo é rápido e imediato, mas também podemos correr o risco de nos transformarmos nos maiores escravos da frustração, das relações e do mundo. Passamos mais a funcionar de acordo com as regras digitais do que com as leis do universo e da natureza. Assim como a primavera tem o seu tempo para se transformar em verão, também existem processos e circunstâncias que acarretam a necessidade de serem feitas a seu tempo. Para além da impaciência ser um dos maiores inimigos da serenidade e da paz interior, também se mostra uma péssima aliada na relação com os outros. Quando somos impacientes, a relação com os outros fica pautada por mais agressividade, reatividade, impulsividade, desgaste e outros tantos estados muito tóxicos. A paciência é um aliado do amor e da aceitação pelo tempo dos outros, pela sua forma de viver e de funcionar, sem a necessidade de que vivam no nosso tempo, com as nossas necessidades e com os nossos padrões. É uma forma de liberdade, sendo que a própria paciência pressupõe que possamos sentir e manifestar a própria frustração, o que não deixa de ser muito curioso. Expressar a frustração com a intenção de a resolver e sem a necessidade de atribuir ao outro a responsabilidade de a sentir, é uma forma de paciência. Já quando atribuímos ao outro, e à forma como este vive a frustração que sentimos, estamos na realidade a criar um comportamento defensivo e a alimentar ainda mais a frustração pela insatisfação de nada conseguirmos fazer para a resolver. Ficamos tensos, zangados, desalinhados, insatisfeitos e sem humor para a sua resolução, como veremos mais à frente, e ainda alimentamos a procrastinação, tão falada nos últimos tempos. Ela nasce precisamente da necessidade de adiarmos ou evitarmos aborrecimentos e a exposição. Quando escolhemos alimentar a paciência, na realidade estamos a alimentar muito mais do que ela: estamos a criar dentro de nós um sem fim de possibilidades para resolver uma determinada situação. Já quando nos zangamos, o pensamento fica bloqueado, não conseguimos refletir, criar alternativas e espaço fora de nós para outras coisas. A paciência é uma ferramenta poderosíssima.
Diana
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