ReComeçar
Recomeçar, esse verbo tão exigente e tão constante,
que às vezes nos cansa só de o soletrar, porque lhe sabemos a exigência de o praticar.
Recomeçar, esse verbo que nos faz sentir que por muitas conquistas feitas há sempre tantas mais a conquistar,
que nos lembra que por muito já aprendido, que há ainda tanto para aprender, investir, explorar e descobrir, em nós, nos outros e no mundo,
que nos lembra que podemos desistir de tudo, menos de nós, do que somos, do que queremos, dos nossos valores e princípios, por muito que questionados e transformados.
Recomeçar, esse verbo que nos lembra que por muitos dias vividos, por muitas experiência sentida, não há um dia igual ao outro, não há duas experiências nem momentos iguais.
Há todos os dias um novo dia diferente, por muito que em circunstâncias idênticas.
Recomeçar, esse verbo que os corajosos tão bem conhecem e que não temem, sabendo a importância a cada manhã, a cada momento e a cada dia,
que se recarrega no cuidado diário, com uma trabalheira danada, nesse convite à aceitação das circunstâncias sem resignação.
Recomeçar é um convite à mudança com adaptação e criatividade. É um verbo que nos convida a assumir a responsabilidade pelo que sentimos, com auto-cuidado e escolhas diárias.
Recomeçar, esse verbo tão desafiante mas tão importante na reconstrução diária de uma vida com sentido e significado, de quem não desiste de si, dos seus e dos seus sonhos.
Quando os sonhos comandam a vida não há porque temer recomeçar, as vezes necessárias, com garra, amor e coragem.
Recomeçar, sem pressa mas com ritmo, com vontade e sem (ou com!) medo.
Diana